Pequim - A China superou a Grã-Bretanha e se converteu no quinto maior exportador de armas, com 5% do comércio mundial do setor, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira pelo Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz, em Estocolmo (Sipri).
As exportações chinesas de armas aumentaram 162% durante o período entre 2008 e 2012 em comparação com os cinco anos anteriores. "A ascensão da China deve-se principalmente às importantes compras de armamento realizadas pelo Paquistão", expressou em um comunicado o diretor de pesquisas no Sipri, Paul Holtom.
De acordo com este especialista, "um certo número de contratos assinados recentemente indicam que a China se converteu em um fornecedor importante para um número crescente de Estados importantes". O Paquistão é um antigo aliado chave da China no sul da Ásia. O relatório do Sipri também apontou para o crescimento das compras de Mianmar e Bangladesh, assim como da Venezuela na América Latina.
O governo da China não publica estatísticas de suas exportações de armas, mas o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei, afirmou nesta segunda-feira que "a China já adotou uma atitude responsável e um prudente comércio internacional de armas". O porta-voz disse que as vendas de armas de seu país "respondem a necessidades legítimas de defesa", sem "colocar em risco a estabilidade mundial ou regional", nem "interferir na política interna dos Estados".
De acordo com o Sipri, a lista dos principais exportadores de armas continua composta por Estados Unidos (30% do mercado) e Rússia (26%), seguidos à distância por Alemanha e França. O instituto afirmou que o comércio mundial de armas aumentou 17% entre 2008 e 2012 com relação aos cinco anos anteriores.
As exportações chinesas de armas aumentaram 162% durante o período entre 2008 e 2012 em comparação com os cinco anos anteriores. "A ascensão da China deve-se principalmente às importantes compras de armamento realizadas pelo Paquistão", expressou em um comunicado o diretor de pesquisas no Sipri, Paul Holtom.
De acordo com este especialista, "um certo número de contratos assinados recentemente indicam que a China se converteu em um fornecedor importante para um número crescente de Estados importantes". O Paquistão é um antigo aliado chave da China no sul da Ásia. O relatório do Sipri também apontou para o crescimento das compras de Mianmar e Bangladesh, assim como da Venezuela na América Latina.
O governo da China não publica estatísticas de suas exportações de armas, mas o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei, afirmou nesta segunda-feira que "a China já adotou uma atitude responsável e um prudente comércio internacional de armas". O porta-voz disse que as vendas de armas de seu país "respondem a necessidades legítimas de defesa", sem "colocar em risco a estabilidade mundial ou regional", nem "interferir na política interna dos Estados".
De acordo com o Sipri, a lista dos principais exportadores de armas continua composta por Estados Unidos (30% do mercado) e Rússia (26%), seguidos à distância por Alemanha e França. O instituto afirmou que o comércio mundial de armas aumentou 17% entre 2008 e 2012 com relação aos cinco anos anteriores.