O Presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Edmundo Klotz, considera inviável o repasse de 9,25% de desconto previsto pela presdente Dilma Rousseff, devido a desoneração dos produtos da cesta básica. Ele acha que mesmo considerando todo o processo, desde o início da cadeia alimentícia, não é possível chegar a esse percentual.
Edmundo garante que todos os alimentos que foram desonerados chegam o mais próximo possível de 0%, e que com essa diminuição dos impostos, a procura por alimentos deve aumentar, assim como a venda dos itens - carnes , arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas, legumes, sabonete, papel higiênico e pasta de dentes.
Para Edmundo, o resultado pode não corresponder às expectativas da presidente, mas ainda será positivo. "O mercado tem feito a parte dele, a Abia tem feito a parte dela, e o consumidor terá uma boa surpresa", afirma ele. Para o presidente da associação, o aumento nas vendas deve variar entre 5% e 6%, mas ainda não existe uma previsão de quando deve começar a surtir efeito.