Rio de Janeiro ; Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012, a taxa de desemprego aumentou apenas no Recife (0,9 ponto percentual). O índice caiu em Salvador (2 pontos percentuais) e no Rio de Janeiro (0,9 ponto percentual), sem variar nas demais regiões pesquisadas. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira (31/1) pelo IBGE. Enquanto no Recife o contingente de desocupados chegou a 24,7%, em Salvador o percentual ficou em 25,2% e no Rio, em 17%.
Em dezembro de 2012, a taxa de desemprego atingiu o menor valor desde 2002 nas regiões metropolitanas de Salvador (5,7%), de Belo Horizonte (3,5%), do Rio de Janeiro (4%) e de Porto Alegre (3%). Segundo o IBGE, no último mês do ano, cerca de 1,1 milhão de pessoas estavam desocupadas nas seis regiões pesquisadas (Recife, Salvador, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte).
[SAIBAMAIS]De novembro para dezembro, o nível da ocupação permaneceu em 55,1% para o total das regiões analisadas pelo IBGE. Na comparação com dezembro de 2011, no entanto, houve aumento de 1,1 ponto percentual. Por região, em relação a dezembro de 2011, três tiveram aumento no nível de ocupação: Recife e Rio de Janeiro (1,2 ponto percentual, em cada) e São Paulo (1,3 ponto percentual).
O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 2,8% em dezembro ante novembro na região metropolitana de Salvador (2,8%). Houve queda no Recife (2,4%), em São Paulo (1,7%), em Belo Horizonte (1,1%) e no Rio de Janeiro (0,6%). Não foi registrada alteração em Porto Alegre. Já na comparação com dezembro de 2011, o rendimento registrou alta no Recife (7,9%), em Belo Horizonte (6,8%), no Rio de Janeiro (1,9%), em São Paulo (3,7%) e em Porto Alegre (4,6%) e teve queda em Salvador (-4,5%).
Para a população ocupada em dezembro de 2012 (23,4 milhões de pessoas), nas regiões pesquisadas, houve queda de 3,4% nas contratações no setor da construção. Em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos, houve aumento de 3,3%; no comércio a varejo de combustíveis, de 6%: e em educação, saúde, administração pública e outros serviços, de 4,6%.