O Banco do Brasil vai ampliar dos atuais 49% para até 100% o total das ações preferenciais (sem direito a voto) que detém do banco Votorantim.
Três opções estavam sobre a mesa do presidente do BB, Aldemir Bendine: a ampliação das ações preferenciais, a abertura de capital do Votorantim e a mais radical, a estatização do banco ao qual o BB se associou no fim de 2009.
O desejo de ampliar a participação no capital do Votorantim foi confirmado pelo BB por meio de fato relevante encaminhado às bolsas de valores e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo executivos do banco público, a instituição dos Ermírio de Moraes é um ativo do qual o BB não pode abrir mão. Primeiro, por causa de sua forte participação no financiamento de veículos ; juntos, detêm 30% desse segmento. Segundo, porque está convencido de que precisa incrementar a sua atuação entre os bancos de investimentos, responsáveis por pesadas operações no mercado de capitais e por empréstimos de longo prazo ao setor produtivo.