Com mais instrução e alto nível de especialização, as mulheres não só dominaram os setores tradicionais do mercado de trabalho, como estão em busca de oportunidades naqueles em que os homens ainda são maioria. Não à toa, nas áreas de engenharia de produção e de ciências físicas, elas representam mais de 60%. E, em outras como a engenharia civil, vão, gradualmente, ocupando o espaço e já somam quase 20% dos profissionais.
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Segundo Arlene Ricoldi, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, a chegada delas aos mercados tipicamente masculinos pode ser percebida, mais evidentemente, na última década. ;É claro que elas ainda estão mais presentes nas carreiras tidas como femininas, nas áreas de serviços e cuidados, mas já começam a aparecer em setores em que antes tinham pouca representatividade, como direito e engenharia;, exemplifica.