Jornal Correio Braziliense

Economia

Seguro-desemprego sobe até 9% e terá teto de R$ 1.235,91

Para valores acima do piso, a correção será de 6,2%



O trabalhador que requitar o seguro-desemprego a partir deste mês, receberá uma quantia mais alta. Conforme resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), publicada ontem no Diário Oficial da União, a parcela mínima, correspondente ao piso salarial do país, foi reajustada em 9% e fixada em R$ 678. Já as parcelas de valor mais alto tiveram aumento menor, de apenas 6,2%, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos 12 meses. O benefício máximo passou para R$ 1.235,91.

O reajuste das parcelas mais elevadas foi bastante inferior à verificada no ano passado, quando elas tiveram a mesma correção concedida ao salário mínimo, superior a 14%. Segundo o presidente do Codefat, Marcelo Aguiar, a medida teve o objetivo de adequar os reajustes do seguro-desemprego aos patamares concedidos aos benefícios pagos pela Previdência Social. Nos dois casos, o piso tem embutido os ganhos reais dados pelo governo ao salário mínimo, o que não se justifica, de acordo com Aguiar, para as faixas mais altas.