São Paulo ; O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas cresceu 1,1% em dezembro, passando de 105,2 pontos no mês anterior para 106,4 pontos. O índice manteve-se acima da média histórica recente pelo terceiro mês consecutivo. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 84% em novembro para 84,1% em dezembro.
De acordo com a FGV, a alta apurada em dezembro foi influenciada principalmente pela melhora das perspectivas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,9%, para 106,2 pontos, o maior patamar desde junho de 2011, quando havia atingido 106,5. O indicador de produção prevista foi determinante para o crescimento do IE, já que o índice de emprego previsto manteve-se estável, em patamar inferior à média, e o de tendência futura dos negócios acomodou-se após alta nos meses anteriores. A proporção de empresas que esperam uma produção menor diminuiu de 15,5% em novembro para 4,1% em dezembro, enquanto a parcela das que preveem maior produção, passou de 42,4% para 39,4%.
O Índice da Situação Atual (ISA) alcançou 106,5 pontos, alta de 0,3% em relação a novembro, igualando-se à média histórica recente. O indicador de nível de demanda (especialmente a externa) foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA. Houve, em dezembro, alta de 1% em relação a novembro, passando para 104,6 pontos, patamar ainda inferior à média histórica recente, de 106,5. A parcela de empresas que consideram a demanda fraca caiu de 13,5% para 10,1% e a proporção das que a avaliam como forte diminuiu de 17,1% para 14,7%.