O Tesouro vai desembolsar de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões para bancar a proposta do governo de reduzir o preço da conta de luz, em 20% na média. Com a resistência das concessionárias Cesp (SP), Cemig (MG) e Copel (PR) em aderir aos novos contratos, de receita menor, a diferença será coberta pelo caixa da União. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que a solução será apresentada nos próximos dias, ressaltando que o governo não tem medido esforços para cumprir a promessa de baratear o custo da energia. ;Tivemos de ampliar em R$ 10 bilhões as indenizações, chegando a R$ 30 bilhões. Acho que é um bom número;, contou.
Segundo o ministro, a Eletrobras, maior afetada pela Medida Provisória (MP) 579, que antecipou e renovou concessões e ainda aliviou o peso de encargos setoriais, ;vai receber uma bolada;. Com isso, ele acredita que os investimentos da estatal federal em geração e transmissão previstos para 2013 seguirão inalterados. ;Ela vai ter dinheiro para investir;, assegurou.