O desemprego atinge 5,3% da população economicamente ativa do país, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita nas principais regiões metropolitanas. É a taxa mais baixa em 10 anos. Mas a maré de boas oportunidades ainda não é para todos. As pessoas com deficiência, seja física ou mental, enfrentam dificuldades para ingressar no mercado de trabalho. E os números são alarmantes. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), das 1,2 milhão de vagas específicas para esse público, apenas 300 mil estão preenchidas.
Empresas de segmentos como vigilância, transporte coletivo, construção civil e serviços marítimos, entre outros, são as que mais resistem à contratação desses profissionais e descumprem a Lei n; 8.213/1991 (veja quadro), que determina a reserva de 2% a 5% das vagas para deficientes em empresas privadas com mais de 100 funcionários. O maior desafio é vencer o preconceito e, sobretudo, a ideia de que eles não conseguem desempenhar funções específicas.