Até a última sexta-feira, vigorou a tese de que o governo trabalhava com uma banda informal para a cotação do dólar. O intervalo seria algo entre R$ 2 e R$ 2,10. Sempre que a moeda ultrapassava esse limite, o Banco Central (BC) atuava vendendo dólares para trazer o valor para abaixo desse teto. Essa regra geral foi válida até a divulgação do PIB. Com a equipe econômica ainda juntando os cacos da economia, o mercado viu uma brecha para testar um novo limite de alta da moeda. Sem a ação do BC, a divisa encerrou o pregão no maior patamar desde maio de 2009, cotada a R$ 2,13.