Washington - A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta quinta-feira (15/11) um orçamento reduzido para 2013, ao reconhecer que está mergulhada em uma crise financeira e se comprometer a redefinir suas prioridades.
O orçamento, classificado por diversos países como "de emergência, crise ou sobrevivência", será de 83,9 milhões de dólares, 1,4 milhão a menos que o de 2012, segundo o aprovado na assembleia geral extraordinária, em Washington.
O orçamento gerou protestos da Venezuela, Nicarágua e Bolívia, que rechaçaram o aumento da verba para a Comissão e Corte Interamericana de Direitos Humanos, das quais são antagonistas, e que se siga financiando a Junta Interamericana de Defesa.
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A Organização conseguiu aprovar um orçamento "mais ou menos coerente, em meio a uma crise financeira", elogiou María Isabel Salvador, embaixadora do Equador, que, como outros países, reconheceu que a verba é insuficiente para honrar todas as incumbências da OEA.
Os 34 membros ativos do órgão continental reconheceram a necessidade de dar prosseguimento ao debate aberto, para repensar prioridades e racionalizar o uso da verba, restringindo-a aos objetivos básicos de fomento da democracia, segurança, dos direitos humanos e do desenvolvimento. "A realidade será muito parecida no ano que vem", motivo pelo qual deverão ser revisadas as cotas a serem aportadas por país, ou serão feitos mais cortes de programas", advertiu o embaixador do Chile, Darío Paya.
"A grande questão é se isso que é feito, que é importante e necessário, está de acordo com as missões da OEA, ou cabe a outros órgãos" multilaterais, assinalou o secretário-geral da Organização, José Miguel Insulza.
O orçamento, classificado por diversos países como "de emergência, crise ou sobrevivência", será de 83,9 milhões de dólares, 1,4 milhão a menos que o de 2012, segundo o aprovado na assembleia geral extraordinária, em Washington.
O orçamento gerou protestos da Venezuela, Nicarágua e Bolívia, que rechaçaram o aumento da verba para a Comissão e Corte Interamericana de Direitos Humanos, das quais são antagonistas, e que se siga financiando a Junta Interamericana de Defesa.
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A Organização conseguiu aprovar um orçamento "mais ou menos coerente, em meio a uma crise financeira", elogiou María Isabel Salvador, embaixadora do Equador, que, como outros países, reconheceu que a verba é insuficiente para honrar todas as incumbências da OEA.
Os 34 membros ativos do órgão continental reconheceram a necessidade de dar prosseguimento ao debate aberto, para repensar prioridades e racionalizar o uso da verba, restringindo-a aos objetivos básicos de fomento da democracia, segurança, dos direitos humanos e do desenvolvimento. "A realidade será muito parecida no ano que vem", motivo pelo qual deverão ser revisadas as cotas a serem aportadas por país, ou serão feitos mais cortes de programas", advertiu o embaixador do Chile, Darío Paya.
"A grande questão é se isso que é feito, que é importante e necessário, está de acordo com as missões da OEA, ou cabe a outros órgãos" multilaterais, assinalou o secretário-geral da Organização, José Miguel Insulza.