<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/05/331921/20121105082809227767e.jpg" alt="" />Apesar de todo o alarde do governo, de que a economia já está crescendo a um ritmo anualizado de 4%, nos bastidores a preocupação é grande. Se as medidas de estímulos anunciadas pelo Ministério da Fazenda conseguiram manter, quase intacta, a expansão do consumo das famílias, o mesmo não se pode dizer dos investimentos produtivos, completamente travados e insensíveis aos apelos da presidente Dilma Rousseff. Mesmo com a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, o menor nível da história, o empresariado não mostra disposição de botar para fora o ;instinto animal;. Diante das incertezas que rondam o país e a economia global, o capital prefere manter nas gavetas os projetos para ampliação das fábricas. Desatar esse nó e resgatar a confiança dos investidores tornaram-se a principal missão da equipe econômica.<br /><br />O quadro é desalentador. Mesmo com os diversos incentivos estatais concedidos, por meio de desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, eletrodomésticos, carros e até máquinas e equipamentos, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) fechará este ano com queda de pelo menos 2,2% ante 2011, segundo cálculos do Banco Central. Será o segundo tombo em apenas quatro anos. A se confirmar tal retração, a taxa de investimento em relação do Produto Interno Bruto (PIB) ficará abaixo de 18%, patamar inviável para uma economia que ambiciona expansão acima de 4% ao ano sem pressões inflacionárias.<br /><br />Pelos cálculos de um integrante da equipe econômica, não haverá salvação para os investimentos, ainda que os empresários decidam desengavetar projetos nesta reta final do ano. ;Hoje, a tendência dos investimentos produtivos é de fechar em queda. Somente uma mudança muito forte nos desembolsos das empresas reverteria esse quadro. Mas não é o que estamos vendo;, admite. É por essa razão, reforça outro técnico do governo, que já se começa a falar em PIB de 3% ou menos em 2013, o que será um problema para a presidente Dilma, pois tenderá a se consolidar a visão de que o Brasil retomou o seu histórico voo de galinha.<br /><br /><strong><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20politica%20brasil%20economia%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22245%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">Leia mais notícias em Economia</a></strong>