Washington - A diplomacia americana repetiu nesta segunda-feira (15/10) que as dificuldades econômicas que afetam o Irã resultam não apenas das sanções ocidentais contra Teerã por seu controverso programa nuclear, mas também da má gestão econômica e política do regime iraniano.
A União Europeia reforçou seu arsenal de sanções financeiras e comerciais contra o Irã para obrigar o país a abandonar suas atividades nucleares. Teerã acusou duramente o peso dessas sanções, que têm como consequências a queda das exportações e da produção petrolífera, principal riqueza do país; a desvalorização da moeda devido à escassez de divisas; a desaceleração da economia e o aumento do desemprego.
[SAIBAMAIS]A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, declarou que a crise econômica do Irã é um "exemplo da má gestão econômica e política do regime do Irã e do fato de que os iranianos começam a sentir os efeitos das más decisões de seu governo". Paralelamente às sanções adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos e a União Europeia deram lugar progressivamente, desde 2010, a um severo embargo econômico contra o Irã, que se recusa a abandonar suas atividades nucleares. Tanto o Ocidente como Israel acusam o Irã de tentar fabricar armas atômicas por trás de um programa nuclear civil, o que o governo iraniano nega.