A equipe econômica estima que o impacto nos preços ao consumidor será de 2,15% para cervejas e de 2,85% para os demais produtos. Mas no último caso poderá ser bem maior. Embora não tenha calculado o reflexo sobre o custo nas gôndolas de supermercados e bares, a indústria prevê que os refrigerantes sucos e águas sairão de 7% a 11% mais caros das fábricas.
Em reunião com representantes do setor de cerveja na última quinta-feira, capitaneados por João Castro Neves, do grupo Ambev, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, concordou em adiar para a 1; de abril de 2013 parte do aumento da carga tributária sobre o produto, além de diluir o impacto em seis anos (e não mais em quatro). Em troca, os empresários prometeram manter os investimentos programados, renovar a frota de veículos da distribuição, segurar os preços e os empregos dos trabalhadores nas fábricas.