O movimento, que ainda está em curso, levou a Caixa a enfrentar problemas de solidez fiscal. O chamado índice de Basiléia foi seriamente comprometido, chegando a 12%, quando o limite mínimo estabelecido é de 11%. Concorrentes do banco, por exemplo, mantém esse patamar na casa dos 17%.
Para o mercado financeiro, esses parâmetros são encarados como garantias de que a instituição pode continuar a emprestar sem que corra risco de quebrar. Como um banco controlado pelo governo, a Caixa pode contar com a opção de receber aportes do Estado, o que não ocorre com instituições privadas.
Com a crise, bancos de varejo e de investimento brasileiros, que geralmente possuem menos ativos em caixa, acabaram não conseguindo honrar suas operações com clientes, obrigando o Banco Central a intervir e liquidar essas instituições. Isso ocorre porque em momentos de insegurança, investidores costuma procurar ativos mais sólidos, que tenham menos exposição a riscos.