Rio de Janeiro - O crescimento do segundo trimestre do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi garantido, pelo lado da oferta, pelo agronegócio. No período, o segmento apresentou expansão de 4,9% comparado ao primeiro trimestre do ano. Serviços ficou em segundo lugar com taxa de 0,7%. A indústria mais uma vez decepcionou e amargou retração de 2,5%.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias se manteve positivo, apresentou avanço de 0,6%. As despesas do governo também cresceram no período, mas a um ritmo mais pesado, 1,1% -- gastos que foram puxados principalmente pelo custeio da máquina pública.
[SAIBAMAIS]Os investimentos, em contra-ponto, se retraíram em 0,7%. Essa queda teria sido influenciada, na iniciativa privada, pela desconfiança em relação ao mercado doméstico e internacional; pelo lado do setor público foi puxada pela lentidão das obras tocadas pelo governo federal, principalmente as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que neste ano ficaram praticamente travadas.