Aqueles, porém, que dependem do próprio negócio para sobreviver estão mais sujeitos às turbulências da economia. É o caso do comerciante Paulo Sérgio Valcácio, 43 anos. Dono de uma loja de produtos agropecuários, ele viu as vendas caírem drasticamente. Para complementar o orçamento, acumulou dívidas de quase R$ 22 mil, dos quais R$ 17 mil por meio de um empréstimo pessoal. Para tentar sanar o quadro de dificuldade, ele, a mulher Telma, 42, e os dois filhos, Felipe, 15, e Thaline, 21, decidiram cortar uma série de despesas, sobretudo com o lazer. ;Estamos fazendo um esforço danado para não cair de novo no cheque especial;, disse.