O emprego na indústria brasileira registrou queda de 0,3% em maio deste ano, em relação ao mês anterior. É o terceira redução consecutiva do indicador, que acumula perda de 1,1% no período, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de horas pagas também caiu na comparação de maio com abril (-0,6%), assim como o valor da folha de pagamento real, que teve uma queda de 2,5% no período.
Em relação a maio de 2011, o emprego na indústria teve queda de 1,7%, a oitava taxa negativa nesse tipo de comparação. O número de horas pagas caiu 2,8%, mas o valor da folha de pagamento real subiu 1,1% no período.
Doze dos 14 locais pesquisados apresentaram queda no número de pessoas empregadas, na comparação de maio deste ano com o mesmo período do ano passado. O destaque negativo ficou com São Paulo, que teve uma redução de 3,2% no emprego industrial, seguido pela Região Nordeste (-2,6%) e pelos estados do Rio Grande do Sul (-2,3%), de Santa Catarina (-1,4%), do Ceará (-3,2%) e da Bahia (-3,4%). Apenas o Paraná e Minas Gerais, com altas de 2,2% e 0,3%, respectivamente, contribuíram positivamente para o indicador.
Também na comparação de maio deste ano com o mesmo período de 2011, 12 das 18 atividades industriais pesquisadas tiveram redução na oferta de vagas. Os setores que tiveram maiores impactos na queda do emprego industrial foram vestuário (-8,7%), calçados e couro (-6,1%), produtos de metal (-4,3%), têxtil (-5,7%) e papel e gráfica (-4,6%).
O total de pessoal ocupado na indústria brasileira acumula quedas de 1,1% no ano e de 0,3% nos últimos 12 meses.