O dirigente, apontado como "o banqueiro das 100 milhões de libras" por seus saldos estratosféricos, havia se convertido no símbolo dos excessos e da arrogância do mundo das finanças, em um país que sofre com o desemprego e a recessão. Com a saída de Diamond, o escândalo, no entanto, ainda não está encerrado, porque continuam abertas em vários continentes investigações por tentativa de manipulação do Libor e do Euribor. Outros bancos, como o Royal Bank of Scotland (RBS), também estão envolvidos no caso.
Além das sanções regulamentares, as autoridades britânicas também poderiam aplicar sanções penais contra os banqueiros. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou na segunda-feira o lançamento de uma comissão de investigação parlamentar sobre o caso. "Esta história terá claramente outras repercussões em todo o setor, mas (Diamond) já é uma vítima significativa e deixa aberto o problema da sucessão na cabeça do banco", disse Mike McCudden, diretor da área de derivativos do Interactive Investor.