O Banco Central Europeu (BCE) encorajou nesta segunda-feira (2/7) o novo governo grego, escolhido após eleições parlamentares em junho, a cumprir o programa de reformas e de ajuste fiscal acordado com credores internacionais.
[SAIBAMAIS]A autoridade econômica europeia também alertou para o risco de demora no ajuste. ;[Isso] faria a razão da dívida ante o Produto Interno Bruto [PIB] do país ultrapassar a meta dos 120% em 2020, que é o limite superior considerado viável para a Grécia", disse J;rg Asmussen, do Conselho de Administração do BCE, em uma conferência hoje em Atenas. Segundo ele, o atraso na aplicação do programa de reformas e de austeridade ;não é livre de encargos;, e vai exigir financiamento adicional por parte dos países credores.
Na opinião do conselheiro, a recessão pela qual passa o país não é efeito das medidas propostas à Grécia. ;Essas dificuldades têm origem em muitos anos de políticas econômicas insustentáveis e na relutância em implementar as reformas necessárias. Com ou sem o programa, qualquer governo grego teria que seguir um programa de ajuste semelhante para recuperar a economia e restaurar a confiança dos mercados financeiros;, destacou J;rg Asmussen.