Ainda que boa parte dessa inflação acumulada se deva aos primeiros três anos da implantação do Real, o Brasil convive com taxas acima de patamares toleráveis, se comparado aos países de economia desenvolvida. Em 2011, o custo de vida subiu 6,5%, a maior alta em sete anos, depois de oscilar entre 3,1 e 5,9%, o que mostra a gangorra de variação dos preços. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para até 2014 é de 4,5% ao ano, considerada alta inclusive por integrantes do atual governo. Está acima das taxas de países vizinhos, como Colômbia e Chile, onde o objetivo a ser perseguido pelos bancos centrais é de 3% anuais.