Em vez de 2,53%, agora eles apostam em um tímido salto de 2,30%. A tendência é de que esse número continue baixando nas próximas semanas, reflexo da desconfiança que está minando o PIB brasileiro, conforme alertou o presidente do BC, Alexandre Tombini, em entrevista ao Correio no último domingo.
Diante desse quadro desolador, os especialistas passaram a crer em cortes ainda mais acentuados da taxa básica de juros (Selic). Segundo a pesquisa realizada semanalmente pelo BC, o indicador, que está em 8,50%, deverá ceder mais uma pontos percentuais, para 7,5% ao ano. Até então, o consenso era de apenas um corte de 0,5 ponto da Selic, para 8%.
"No geral, os dados se mostram comportados no tocante à inflação. E isso abre margem para a autoridade monetária focar, com mais tranquilidade, em outros aspectos da política econômica", disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.