Os seguros massificados ; proteção financeira, acidentes pessoais, extensão de garantia para eletroeletrônicos e móveis, de automóveis, de imóveis, e de até furto ou roubo de tablets e notebooks ou de cartões de crédito ; ganharam espaço no mercado. Apesar de o Brasil estar vivendo um ciclo de pleno emprego e expansão da renda, o trabalhador ainda teme perder a vaga, segundo especialistas. O medo maior, até que encontre outra colocação, é ver seu nome sujo e inserido no cadastro de devedores ou ter que pagar encargos exorbitantes pelo período em que ficou impossibilitado de arcar com seus compromissos financeiros. Por isso, o seguro que mais tem crescido é do ramo proteção financeira, ou prestamista, que cobre prestações de qualquer bem adquirido de forma parcelada, como móveis e telefones celulares.
Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que, apenas no mês de abril, o seguro proteção financeira movimentou R$ 447,2 milhões em prêmios, alta de 14,9% em relação a abril de 2011. No quadrimestre, foram R$ 1,6 bilhão, incremento de 17,9% no confronto com o mesmo período do ano anterior. A maior adesão a esses seguros se deve a vários fatores, segundo Vladimir Freneda, diretor de marketing da Seguradora Assurant.