O problema, dizem os empresários, é maior: a escalada do preço do pãozinho é só o início de um processo de remarcação que está prestes a ganhar força. Também massas e biscoitos sofrem o impacto do encarecimento do trigo que vem de fora, e já começam a ter os valores nos supermercados majorados ; entre 5% e 10%. Azeite, queijos e vinhos importados seguem na mesma direção. Não à toa, os lojistas estão em polvorosa. A partir de agora, eles começam a fechar os contratos para a compra de produtos característicos do Natal, com o bacalhau. Se o dólar continuar acima de R$ 2, não há dúvidas de que a ceia do fim deste ano será bem mais salgada que as de anos anteriores, quando a divisa dos Estados Unidos estava em queda livre.