;É possível que o Copom continue cortando os juros com ;parcimônia;, como vêm afirmando nas últimas atas;, comentou o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, ex-diretor do BC. Ele avalia que existem três fatores para que os cortes não sejam interrompidos. Primeiro: o fraco desempenho da economia ; o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,2% no primeiro trimestre do ano ficou abaixo do esperado. Segundo: a queda da inflação ; o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 0,64% para 0,36% de abril para maio. Terceiro: a continuidade da crise na Europa. ;Se esse quadro permanecer e o dólar não se valorizar muito, a Selic encerrará o ano em 7,5%;, apostou.