A previsão dentro do Planalto é que o pacote seja anunciado ainda nesta semana, tamanha é a ansiedade da presidente. A meta é conceder estímulos aos setores produtivos considerados estratégicos para o crescimento econômico. O governo está ciente de que muitas empresas botaram o pé no freio e suspenderam investimentos por temerem um longo período de estagnação do país. Nos cenários traçados pelo empresariado, o Brasil deverá crescer menos de 3% neste ano e um pouco além disso nos dois últimos anos da atual gestão, níveis considerados insuficientes para sustentar um forte avanço do consumo das famílias, já muito endividadas. "A presidente mudou a agenda para negociar uma fórmula que agrade a maioria. Seu discurso, o tempo todo, foi na direção de reforçar as oportunidades do país nas áreas de infraestrutura (transporte, energia e telecomunicações) e resolver o gargalo que impede o escoamento da produção", disse um técnico da Fazenda.