Nova York - A Bolsa de Nova York despencou nesta sexta-feira (1;/6) a níveis inéditos desde o final de 2011 por causa das decepcionantes perspectivas econômicas nos Estados Unidos, onde a taxa de desemprego registrou uma imprevista alta: o Dow Jones caiu 2,22% e o Nasdaq, 2,82%.
Segundo dados provisórios do fechamento, o Dow Jones Industrial Average perdeu 274,88 pontos, indo para 12.118,57 unidades, e o Nasdaq, com predomínio tecnológico, caiu 79,86 pontos, para 2.747,48 unidades.
O índice ampliado Standard & Poor;s 500 recuou 2,46% (32,29 pontos), passando a 1.278,04 unidades.
Foi o pior dia para Wall Street no ano, perdendo todos os ganhos alcançados desde janeiro e voltando ao nível do dia 30 de dezembro.
[SAIBAMAIS] A taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu em maio, pela primeira vez em um ano, para 8,2%, com o nível mais baixo de criação de emprego em doze meses, segundo dados oficiais publicados nesta sexta-feira.
O país criou 69.000 empregos em maio, indicou o relatório do departamento de Trabalho. Os analistas esperavam um saldo de 150.000 novos postos de trabalho em maio e uma taxa de desemprego estável, em 8,1%.
Além disso, a Bolsa de Nova York foi penalizada pela deterioração da atividade manufatureira na China no mês de dezembro. O índice PMI dos diretores de compras medido pelo banco HSBC subiu a 48,7. Uma cifra superior a 50 indica uma expansão, enquanto que abaixo desse número há uma contração da atividade.
O mercado das obrigações seguiu com uma forte alta, já que os investidores se refugiam em valores considerados seguros. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 1,467%, contra 1,5810% na quinta-feira, e o papel a 30 anos foi a 2,5400%, contra 2,6720%. O rendimento das obrigações (juros que o emissor paga) evolui no sentido inverso a seu preço.