A presidente Dilma Rousseff e a equipe econômica também acompanham com lupa a situação dos bancos europeus, o medo é que o recrudescimento da crise leve à quebra de alguma instituição e que isso contamine o Santander, que no Brasil é o quinto maior em funcionamento. Nos bastidores, a equipe econômica avalia inclusive a possibilidade, a despeito do Banco do Brasil negar, de o banco público vir a tornar-se sócio do espanhol em caso de necessidade, como forma de evitar uma operação de resgate mais danosa aos cofres públicos se houvesse a necessidade. O Santander Brasil, porém, continua bem avaliado pelo mercado e é considerado solvente, sobretudo porque suas captações de recursos têm como origem principal os consumidores brasileiros.