Jornal Correio Braziliense

Economia

Consumidor deve fazer contas na compra de veículo novo, pois desconto varia

Apenas um dia após o governo ter anunciado a queda do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis até 31 de agosto bem como a do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos financiamentos, o consumidor correu às concessionárias em busca do carro dos sonhos. Manoel Messias Nunes da Silva, 48 anos, e a mulher, Cirlene Moreira, 30, não quiseram perder tempo. Nessa terça-feira (22/5) mesmo compraram um Voyage com quatro portas e motor 1.6. O veículo da Volkswagen saiu R$ 3 mil mais barato em relação ao valor que teriam desembolsado na véspera.

Para os carros com motores de mil a duas mil cilindradas, como o comprado pelo casal, o IPI passou de 11% para 6,5%. Os veículos de até mil cilindradas tiveram a alíquota reduzida de 7% para zero; e os utilitários, de 4% para 1%. Em nota divulgada ontem, a Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea) previu uma redução de cerca de 10% nos preços dos veículos com motor 1.0; de 7% nos modelos flex de mais de 1.0 a 2.0; e de 4% para os veículos comerciais leves. A expectativa da entidade é que as novas medidas reaqueçam o mercado, cujas previsões iniciais para este ano são de vendas de 3,8 milhões de veículos, com produção de 3,49 milhões.