O fundo de pensão dos servidores públicos federais (Funpresp), em fase de implantação pelo governo, abre uma nova perspectiva para a previdência complementar no país. Estimativas classificadas como conservadoras pelo próprio Ministério da Previdência Social indicam que a nova entidade levará apenas 25 anos para acumular um capital de R$ 160 bilhões, o mesmo que a Previ, o poderoso fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, tem hoje depois de 108 anos de existência. E a nova entidade nasce num cenário promissor. Segundo dados oficiais, o patrimônio dos fundos de pensão no Brasil supera R$ 603 bilhões e eles estão superavitários. Se todos os compromissos fossem saldados; o que significaria o pagamento, até a morte dos participantes, das aposentadorias e pensões devidas ; haveria uma sobra de R$ 80 bilhões.
[SAIBAMAIS]
O secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Jaime Mariz, explica que o novo fundo tem condições de crescer rápido porque nasce num ambiente mais adequado que o do passado, quando havia muitas dúvidas sobre a saúde financeira das entidades. ;Nos últimos 12 anos, todo o sistema de fundos de pensão do Brasil foi redesenhado. Temos as leis complementares 108 e 109, a separação entre o órgão regulador e o órgão fiscalizador, o que faz com que o sistema brasileiro esteja classificado entre os cinco melhores do mundo;, garante.