O governo tem um elenco de medidas para controlar a inflação e fazer a economia crescer, sem, por exemplo, ter que alterar a trajetória de queda da taxa básica de juros, garantiu nesta quinta-feira (10/5) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele disse que, ao contrário dos países avançados, o Brasil ainda tem várias alternativas nesse sentido. Mantega, no entanto, não quis antecipar se o governo estuda reduzir o compulsório dos bancos, como forma de ajudar as instituições financeiras a reduzir as taxas cobradas em operações de crédito.
;O importante é que a diferença dos países avançados, que, às vezes, já não têm política monetária pra fazer e fizeram tudo que tinham para fazer nesse quesito, o Brasil tem muita política para fazer. Tem muito lastro. Essa é a nossa diferença;, disse, ao retorno para o Ministério da Fazenda após se reunir, no Palácio do Planalto, com a presidenta Dilma Rousseff.
Mantega assegurou ainda que, utilizando os instrumentos que o governo dispõe, a economia brasileira vai crescer mais do que no ano passado, quando o Produto Interno Bruto (PIB) registrou 2,7% de avanço. ;Podemos assegurar que a economia brasileira vai crescer mais do que no ano passado. Não posso mencionar medidas específicas. A imprensa publica todos os dias medidas. E, é claro, várias delas podem ser tomadas e nós estaremos tomando.;
O ministro disse também que não existe previsão por parte do governo para o reajuste dos combustíveis.