A rotatividade de profissionais é, atualmente, uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas empresas, independentemente do tamanho. Na carreira de jovens trabalhadores, essa questão é ainda mais evidente. Divulgado este mês, um levantamento feito pela recrutadora internacional Page Personnel com brasileiros de até 30 anos mostrou que 78% deles pretendem mudar de emprego caso não consigam uma promoção nos próximos dois anos. Outra pesquisa revela que o salário não é o ponto mais importante considerado pelo funcionário. A também recrutadora Robert Half conversou com 165 executivos de RH no Brasil e 33,5% apontaram o desenvolvimento de talentos como principal fator para segurar os profissionais. Aumento de salários e promoções vêm na sequência, com 29,5% e 28% das respostas, respectivamente.
O problema mais citado pelos responsáveis por gestão de pessoas foi a perda de funcionários, que se queixam principalmente da falta de perspectiva de crescimento. Na segunda etapa da pesquisa, a Robert Half ouviu 1,4 mil pessoas, das quais 56,1% topariam uma proposta para trabalhar numa empresa da concorrência. A aceitação aumenta para 73% quando se trata de uma instituição não concorrente.