Brasília ; A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (24/4) que a redução dos juros bancários no país ocorrerá de forma progressiva e que o Brasil precisa ter taxas compatíveis com sua posição no mundo.
;Vamos realizar isso progressivamente, não há razão para termos taxas de juros tão elevadas. Vejo países no mundo com alto grau de endividamento, com déficits fiscais estarrecedores e com níveis de inadimplência absurdos praticando taxas de 1%, 2%, 5%;, disse a presidente pós declaração ao lado do governador-geral do Canadá, David Johnston.
Perguntada se as reduções dos juros em bancos públicos e privados podem ser consideradas uma vitória do governo, a presidente respondeu que não vê isso com ;derrota ou vitória de ninguém;.
A presidente também respondeu a perguntas sobre possíveis alterações na remuneração da caderneta de poupança, evitando antecipar qualquer decisão do governo. ;Cada dia com sua agonia, não adianta nos anteciparmos. Sem dúvida nenhuma todas as questões vão ser avaliadas pelo governo com muita calma, muita tranquilidade;.
Dilma voltou a dizer que, diante da estabilidade macroeconômica do Brasil, não vê explicação técnica para que as taxas de juros no país não sejam compatíveis com as internacionais.