;Chegamos ao caos, no qual a saúde pública abandona o cidadão e a saúde privada o despreza;, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédicos), Gutemberg Fialho. Ele assegura que os casos de morte por demora no atendimento são frequentes nos hospitais, mas não é possível quantificar todos relacionados à demora dos planos de saúde em dar o aval para procedimentos. O quadro de abuso é tamanho, segundo ele, que, ;ironicamente, o paciente de baixa renda, que buscou a rede privada para se proteger, está salvando a sua vida ao recorrer, em alguns casos, ao Sistema Único de Saúde (SUS);. Fialho, porém, defende os médicos: ;Os planos ludibriam quem paga mensalidades ao não informar os valores repassados aos profissionais;. Procurada pelo Correio, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) não retornou os telefonemas.