A vida de quem transita pelos aeroportos do país é, no entanto, um martírio constante. A demora para embarque e desembarque é apenas um dos muitos transtornos para os que pagam por um bom serviço. No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, não faltam exemplos das ineficiências. Começam pela má educação e pouca paciência dos funcionários das empresas aéreas e desembocam nos constantes atrasos das conexões. Que o diga a estudante Wellen Cristina Cruz da Silva, 18 anos. Ela desembarcou na capital do país às 12h30 da última terça-feira, vindo de Boa Vista (RR), e ficou no aeroporto até às 21h aguardando um voo para Marabá (PA), sem qualquer informação. ;Saí de casa às 4h55 da manhã para embarcar, troquei de avião em Manaus, onde esperei duas horas para reembarcar. Passei o dia inteiro viajando e perdi tempo no aeroporto, onde tudo é caro;, diz.