As denúncias listadas pelo MPF abordam também falhas generalizadas no edital, nos gabaritos e até de encerramento da prova antes do horário previsto em alguns locais. A maior parte delas ainda passará por triagem dos procuradores, que têm 30 dias para decidir se abrem um inquérito ou arquivam as representações. Está sob suspeita ainda a inclusão no edital da disciplina competência linguística e discursiva, que foi ministrada pela própria FGV durante um curso de formação para os funcionários do Senado, em 2010. A suspeita é de direcionamento do processo seletivo com objetivo de ajudar funcionários comissionados a se efetivarem como concursados. Procurada, a FGV informou não ter recebido qualquer notificação do MPF, mas disse estar disposta a colaborar se necessário.