Com isso, estão ganhando mais na hora de emprestar os recursos. A consequência não podia ser outra: taxas de juros elevadas e inadimplência que não dá sinal de recuo. Os dados divulgados ontem pelo Banco Central não deixam dúvidas. Sob a alegação de que a inadimplência resiste em mudar de patamar ; para as pessoas físicas, o percentual permaneceu em 7,6% em fevereiro ;, os bancos puxaram a taxa de juros para os consumidores de 45,1% ao ano em janeiro para 45,4% ao ano em fevereiro. Num cenário de queda da taxa Selic e de recuo no custo de captação (em 0,6 ponto percentual de um mês para o outro), a alta do spread bancário foi ainda mais expressiva: 0,9 ponto percentual na mesma base de comparação.