Rio de Janeiro ; As indústrias brasileiras pretendem ampliar seus investimentos em 21,7% nos próximos três anos. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (22/3) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), que ouviu 779 empresas do setor, entre janeiro e fevereiro deste ano, sobre suas intenções em investir no aumento de sua capacidade produtiva para o triênio 2012-2014.
Segundo a FGV, a taxa é inferior à registrada no ano passado, para o triênio 2011-2013 (22,2%), e em 2010, para o triênio 2010-2012 (23,8%). Apesar disso, a taxa de crescimento de 21,7%, prevista pelas empresas para os próximos três anos, equivale a um crescimento médio anual de 6,8% e é considerada ;elevada; pela FGV.
Para as empresas, os fatores que mais devem influenciar os investimentos são a demanda interna e o ambiente macroeconômico. Já o fator mais negativo apontado pelas empresas é a situação econômica externa.
Entre as categorias de uso da indústria, a maior taxa de crescimento foi verificada nos bens de consumo não duráveis (24,5%). As taxas previstas para as demais categorias de uso foram: bens de capital (23,1%), bens de consumo duráveis (23%), material para construção (22,3%) e bens intermediários (19%).