São Paulo ; O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,06 ponto percentual, na segunda prévia de março, e atingiu 0,47% ante 0,41%. Essa elevação foi puxada por reajustes ocorridos no grupo habitação, cujo IPC-S ficou em 0,89% ante 0,7%.
Entre as despesas em alta estão o pagamento de empregada doméstica (de 3,41% para 4,10%); a taxa de água e esgoto residencial (de 0,3% para 1,26%); a mão de obra para reparos no imóvel (de 0,31% para 0,33%) e o aluguel residencial ( de 0,55% para 0,74).
Mais três grupos apresentaram acréscimos: alimentação (de 0,31% para 0,43%), com destaque para as frutas (de 5,2% para 6,53%); vestuário (de 0,23% para 0,31%), com alta de preços das roupas masculinas (de 0,14% para 0,47%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,52%), por causa dos medicamentos (de 0,21% para 0,39%).
Já o grupo comunicação teve queda de 0,19% ante uma redução de 0,02%, sob o efeito da tarifa de telefone residencial ( de -0,23% para -0,69%).
Nos demais grupos ocorreram decréscimos: transportes (de 0,39% para 0,34%), influenciado pelo seguro facultativo para veículos (de 0,92% para 0,62%); despesas diversas (de 0,12% para 0,06%), em decorrência, principalmente, da queda mais acentuada no preço da ração animal (de -0,01% para -0,29%); e educação, leitura e recreação (de 0,26% para 0,24%) com queda no ritmo de alta nas diárias de hotéis (de 1,4% para 1,1%).
Os cinco itens que mais pressionaram o IPC-S são empregada doméstica mensalista (de 3,41% para 4,1%); refeições em bares e restaurantes (de 0,54% para 0,61%); aluguel residencial (de 0,55% para para 0,74%); condomínio residencial (de 0,76% para 1,01%) e mamão papaia (de 17,18% para 19,4%).