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Economia

Fecomercio: Famílias de São Paulo demonstram ânimo para consumo

São Paulo ; Pelo quarto mês consecutivo, as famílias de São Paulo demonstraram estar animadas para as compras. O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado nesta terça-feira (13/3) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), registrou alta de 7,1% em fevereiro.

A Intenção de Consumo das Famílias é apurada mensalmente com 2,2 mil consumidores do município de São Paulo. O indicador é composto por sete itens: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis. O índice vai de 0 a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 é considerado nível de insatisfação e, acima disso, de satisfação.

Em comparação a janeiro, o indicador estabeleceu um novo recorde da série histórica, alcançando 150,3 pontos, demonstrando o otimismo do consumidor com relação às compras no comércio. O maior valor até então tinha sido alcançado em dezembro de 2010, quando o indicador chegou a 147,2 pontos.

Em fevereiro, o principal resultado ocorreu com o item momento para duráveis, que subiu 17,3%, com 157,4 pontos. Segundo a Fecomercio-SP, isso se deve, principalmente, por causa da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, no ano passado, e também devido à baixa taxa de desemprego aliada ao aumento real do salário mínimo.

A segunda maior alta do mês ocorreu no item acesso ao crédito, que cresceu 7,3%, atingindo 170,7 pontos, o maior valor entre todos os itens analisados. O item consumo atual foi o que menos cresceu (1%), atingindo 102,7 pontos. Os itens emprego atual (156,2 pontos), perspectiva profissional (155,9 pontos), renda atual (161,9 pontos) e perspectiva de consumo (147,3 pontos) também apresentaram crescimento em fevereiro.

Para a Fecomercio-SP, o resultado do indicador em fevereiro mostra que o momento econômico ;é de crescimento, com aumento da massa salarial e emprego;. A tendência, segundo a entidade, é que o indicador permaneça em trajetória positiva nos próximos meses.