Mais de 63 mil candidatos se inscreveram, em todo o país, para as provas de analista legislativo do Senado Federal, cargo que exige ensino superior completo. O exame começou às 15h e tem 5h30 de duração.
Depois da chegada caótica aos locais de prova na parte da manhã, quando grandes congestionamentos impediram que alguns candidatos chegassem em tempo às salas de prova, na parte da tarde, a reportagem do Correio não encontrou nenhum concurseiro atrasado.
Muitos fizeram tanto a prova da manhã, para cargos de nível médio, como a da tarde. Consciente da confusão de mais cedo, a maioria almoçou perto dos colégios que aplicaram a prova e aproveitou o tempo entre os exames para descansar.
Rafael Cavalcante, 28, é servidor da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e, de olho nos salários graúdos do Senado, os valores iniciais vão de R$ 13 mil a R$ 23 mil, foi um dos que apostou nas duas provas. Precavido, o administrador estava abastecido com remédios para evitar uma crise de gastrite e usou o tempo livre para tirar um cochilo depois do almoço.
A prova
Boa parte dos candidatos considerou o exame feito de manhã previsível e com nível de dificuldade entre médio e difícil. A prova teve 70 questões e duas redações.
O concurso, um dos mais procurados do país, oferece, ao todo, 246 vagas. A concorrência é bastante apertada ; são 642 candidatos por vaga.
[SAIBAMAIS]