São Paulo - A Fundação Procon-SP vai autuar 18 postos de combustível na capital paulista e pedir esclarecimentos a 22 pela prática de aumentos abusivos nos preços durante a paralisação dos caminhoneiros, que deixou a cidade praticamente sem gasolina, etanol e diesel esta semana. O órgão detectou altas até 51%. O valor das multas pode variar de R$ 400 a R$ 6 milhões.
[SAIBAMAIS]Até o momento, foram apuradas 80 denúncias de cidadãos, que se referem a 42 postos. Em apenas dois deles não foram encontradas irregularidades. Até as 18 horas dessa quinta-feira (8/3), o órgão já havia recebido 248 reclamações.
Boa parte dos postos recebeu mais de uma denúncia, sendo que em alguns casos esse número chegou a dez. ;Vamos continuar trabalhando até averiguarmos tudo;, disse o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes.
A paralisação dos caminhoneiros, que ocorreu em protesto à restrição de circulação dos caminhões na Marginal Tietê, uma das principais vias da cidade, começou na segunda-feira (5/3) e terminou na quarta-feira (7/3). A previsão é que ainda demore três ou quatro dias para que o abastecimento seja normalizado em toda a cidade.