O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 2,7% em 2011, desacelerando em relação aos 7,5% registrados em 2010. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o conjunto de riquezas e serviços produzidos pelo país no quarto trimestre do ano passado subiu 0,3% em relação aos três meses imediatamente anteriores.
No ano, o setor que mais puxou o indicador, pela ótica da oferta, foi a agropecuária, com alta de 3,9%, seguida pelos serviços, com avanço de 2,7%. Na abertura pela demanda de produtos e serviços, o segmento que mais cresceu, percentualmente, foi a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), com alta de 4,7%. Em seguida, ficou o consumo das famílias, com avanço de 4,1%. Em sentido contrário, a indústria e os gastos do governo foram os responsáveis por puxar para baixo o desempenho da atividade no ano passado. As rubricas registraram 1,6% e 1,9% nas comparações com 2010, respectivamente.
Em valores correntes, o PIB brasileiro totalizou R$ 4,14 trilhões no ano passado. A taxa de investimento em relação ao PIB em 2011 foi de 19,3%, enquanto a taxa de poupança no mesmo período chegou a 17,2%.
Ouça a entrevista com o ministro Guido Mantega