Para o secretário de Previdência Complementar, Jaime Mariz, a situação das administrações regionais só não é mais grave do que a do governo federal no que diz respeito a aposentados e pensionistas. ;Estados e municípios têm medo de que qualquer reajuste de salários da ativa vire um deficit incontrolável lá na frente, na hora em que os funcionários se tornarem inativos;, destaca o secretário. Neste contexto, conta, pouco adiantou a implementação de regimes próprios de previdência para os servidores públicos, uma realidade em todos os estados e na maioria dos municípios, sobretudo capitais e regiões metropolitanas.
O regime próprio, ao contrário da previdência complementar, acabou saindo caro para estados e municípios. Num primeiro momento, eles ganharam, pois deixaram de contribuir em nome dos servidores efetivos para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Só que, ao criar uma entidade própria para cuidar, no futuro, das aposentadorias e pensões dos seus servidores, as administrações regionais não só tiveram que colocar recursos vultosos dentro do regime próprio, como também foram obrigadas a arcar com uma alíquota elevada. A média, tanto do ente público quanto do servidor, varia de 14% a 22%.
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