Não será fácil a vida dos que decidiram disputar uma vaga para o Senado. A concorrência será enorme. Ontem, depois de muito suspense, a Fundação Getulio Vargas (FGV), organizadora do certame, divulgou o número de inscritos: 157.939 para 246 postos, uma relação de 642 por vaga. Para o cargo de consultor, que oferece salários de R$ 23,8 mil, são 8.607 candidatos de olho em nove oportunidades, ou 956 por vaga.
No cargo de analista, que oferece salário de R$ 18,4 mil, foram computadas 63.194 inscrições para 133 postos, ou 475,1 por vaga. Para policial legislativo, com rendimento mensal de R$ 13,8 mil, foram 23.435 candidatos para 25 postos, ou 937,4 por vaga. Já a concorrência para técnico legislativo, cujo salário chega a R$ 13,8 mil, será entre 62.703 pessoas para 79 postos, ou 793,7 por oportunidade. Esses números reforçam o que dizem os especialistas: o concurso do Senado é o mais aguardado do ano. Na última seleção para o órgão, em 2008, foram 42.967 candidatos para 150 postos, ou 286,4 por vaga. Mas, desde o lançamento do edital, no fim do ano passado, o certame se tornou alvo de sucessivas polêmicas.
A mais recente foi a expulsão de uma servidora da Casa, Lúcia Maria Medeiros de Souza, que se inscreveu para concorrer a uma das vagas, a despeito de ser membro da comissão organizadora da seleção e responsável pelo contrato com a FGV. Em entrevista exclusiva ao Correio, Davi Anjos Paiva, presidente do grupo responsável pelo processo seletivo, assegura que, apesar das desconfianças e dos riscos de as provas serem barradas pela Justiça, o cronograma está mantido. Os testes serão aplicados em 11 de março no Distrito Federal e nas capitais de todos os estados.
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