Roma - As taxas italianas a médio prazo caíram em relação a uma operação similar realizada em novembro, enquanto as a 10 anos permaneceram abaixo da barreira simbólica de 7% em uma emissão de bônus nesta quinta-feira.
O Tesouro italiano conseguiu colocar 7 bilhões de euros a três, sete e dez anos, quando foi fixado como objetivo entre 5 e 8,5 bilhões. As taxas a três anos caíram a 5,62% em relação aos 7,89% de 29 de novembro, confirmando uma melhora da confiança na Itália para as emissões a curto e médio prazo.
Para os títulos de referência a 10 anos (com término em março de 2022), a taxa alcançou 6,98%, abaixo do recorde de 7,56% alcançado em 29 de novembro, com uma relação entre a demanda e a oferta melhor que na emissão precedente de obrigações similares (1,36 por 1,34).
O Tesouro conseguiu colocar 2,5 bilhões destes títulos de referência, quando foi marcado um objetivo de 2 a 3 bilhões.
Em relação aos títulos no fim de setembro de 2021, as taxas foram de 6,70%, contra 5,77% no dia 13 de outubro, mas nesta época os rendimentos italianos ainda não dispararam. O Tesouro colocou 1,2 bilhão, dentro das previsões (entre 1,5 e 2,5 bilhões).
A Itália era o último país europeu que ainda precisava ir aos mercados para colocar obrigações antes de 31 de dezembro.
O país, no entanto, ainda deverá refinanciar sua dívida, de 450 bilhões de euros em 2012, sobre uma dívida global de 1,9 trilhão de euros, um valor colossal que inquieta os mercados.