O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve a primeira alta do ano, passando de 100,7 pontos, em novembro, para 101,8 pontos, em dezembro, o que representa um aumento de 1,1%. Essa elevação, no entanto, não foi suficiente para alcançar a média histórica desde 2003, que é 103,9 pontos.
A retomada da confiança dos empresários do setor na economia foi influenciada pela reação do mercado neste final de ano. O indicador que avalia a satisfação com o nível atual da demanda atingiu 104,4 pontos, a maior marca dos últimos cinco meses. Na avaliação de 16,7 % das 1.244 empresas ouvidas, a demanda atual é forte. No mês anterior, esse percentual ficou em 14%. Já entre as que consideram o desempenho fraco, a taxa ficou praticamente estável, passando de 11,8% para 12%.
Para 44,8% das empresas consultadas, a produção deverá se expandir nos próximos três meses, ante 31,9% que tinham essa mesma expectativa no mês passado. Já a parcela das que acreditam que haverá redução na atividade cresceu: 17,5% preveem queda, ante 5,6%, em novembro.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve ligeira alta e ficou em 83,4% ante 83,3%, em novembro. O Nuci superou a média histórica desde 2003 (83,3%). Porém, no período de outubro a dezembro, a média alcançou 83,4%, a mais baixa desde o quarto trimestre de 2009 (83,1%).