NOVA YORK - A Bolsa de Nova York terminou quase estável nesta quinta-feira, interrompendo a euforia da sessão anterior, com os índices refletindo dados piores do que o esperado sobre pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e ansiosos pelo índice de empregos de sexta-feira. Segundo cifras definitivas, o Dow Jones perdeu 0,21%, aos 12.020,03 pontos, e o Nasdaq subiu 0,22%, aos 2.626,20 pontos.
Já o índice ampliado Standard and Poor;s 500 retrocedeu 0,19%, para 1.244,58 unidades. "O mercado está ansioso com relação aos dados sobre emprego de amanhã", disse Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.
Na quarta-feira, a Bolsa de Nova York obteve sua maior alta desde março de 2009, com ganho de 4,24% do Dow Jones. As operações receberam o impulso da decisão dos bancos centrais de aliviar o sistema financeiro, facilitando a liquidez mediante empréstimos interbancários.
"Os investidores tentaram determinar se essa é realmente uma boa notícia ou uma medida de urgência", disse Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. "Ao mesmo tempo, há fluxo de dinheiro no mercado", completou.
Nos Estados Unidos, os índices econômicos mostraram um panorama misto, demonstrando a prudência dos investidores. O índice ISM mostrou aceleração maior que a prevista da atividade manufatureira (%2b0,8%), enquanto que as solicitações de seguro-desemprego aumentaram mais que o previsto.
No mercado obrigatório, os rendimentos dos bônus do Tesouro com vencimento a 10 anos subiram para 2,117%, contra os 2,068% de quarta-feira. Já os títulos a 30 anos fecharam a 3,135%, contra 3,062% na véspera.
Na América Latina, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 2,23%, influenciada pelas medidas anunciadas pelo governo que beneficiam a entrada de capital estrangeiro no país.