O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,04 ponto percentual, na segunda prévia de novembro, passando de 0,34% para 0,38%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram avanços ; o mais expressivo foi o de alimentação (de 0,34% para 0,42%). Entre os itens que ajudaram a provocar a alta estão as hortaliças e os legumes com aumento médio de 1,56% ante uma taxa negativa de 0,55%, na última apuração.
Em habitação, o IPC-S teve elevação de 0,51% ante 0,45% sob o efeito do reajuste no valor cobrado pelo aluguel residencial (de 0,56% para 0,77%). No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 0,33% para 0,41%, puxado pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,08% para 0,26%) e em educação, leitura e recreação houve alta de 0,47% ante 0,42% com destaque para os ingressos de shows musicais (de 2,27% para 3,98%).
Já no grupo vestuário houve redução no ritmo de aumento (de 0,87% para 0,64%, com os preços das roupas subindo com menos velocidade (de 1,23% para 0,88%). Em transportes houve queda mais acentuada (de -0,06% para -0,09%). E, em despesas diversas, a variação foi a mesma da pesquisa anterior (0,11%).
Os cinco itens que mais influenciaram a alta do IPC-S foram: batata-inglesa (de 16,26% para 22,03%); tomate (de 1,52% para 10,38%); aluguel residencial (de 0,56% para 0,77%); condomínio residencial (de 1,63% para l,54%) e tarifa de eletricidade residencial ( de 0,14% para 0,64%).