A Samsung confirmou ontem que o seu novo modelo de smartphone, o Galaxy Nexus, produzido em parceria com o Google, será vendido no Brasil no primeiro trimestre do ano que vem. A companhia, no entanto, não cravou uma data oficial para o lançamento. Anunciado oficialmente em 19 de outubro, em Hong Kong, o aparelho vem equipado com o sistema operacional Android 4.0 e deve turbinar ainda mais as vendas da empresa sul-coreana, que já ultrapassou a Apple como maior produtora de celulares inteligentes no trimestre encerrado em setembro.
As encomendas à sul-coreana no período saltaram 44% para 27,8 milhões de unidades, segundo balanço divulgado ontem, enquanto as vendas da concorrente caíram 16%, para 17,1 milhões. O lucro da divisão de telecomunicações da Samsung mais do que dobrou em relação ao ano passado, para o recorde de US$ 2,2 bilhões, o equivalente a 60% dos ganhos totais da empresa no período. ;Na divisão de celulares, a Samsung não tem modelos concorrentes que representem alguma ameaça para os seus produtos, com exceção do iPhone 4S;, comentou o gerente de fundos da Midas Asset Management, Kim Hyun-Joong. Além de ser
responsável por mais da metade dos lucros, o segmento de celulares compensou a queda acentuada nos resultados da divisão de chips de memória.
Agilidade
Apesar de ter entrado depois da Apple no segmento de celulares inteligentes, a empresa asiática ganhou espaço entre os consumidores em função de um sistema de produção que abastece o mercado rapidamente com novos produtos e modelos. O avanço de quase quatro vezes no volume de encomendas no terceiro trimestre (em relação ao mesmo período do ano passado) deve se repetir nos últimos três meses do ano, segundo estimativa de analistas. ;A Samsung e a Apple continuarão a dominar o mercado nesse período;, previu Hyun-Joong. Até setembro, a sul-coreana tinha 23,8% do mercado global de smartphones, nove pontos acima da Apple.
HP mantém setor de PCs
A HP decidiu manter a divisão de computadores pessoais (PSG, na sigla em inglês), após concluir a avaliação de alternativas para o segmento da companhia. ;A HP avaliou o impacto estratégico, financeiro e operacional da separação da área de PSG. Após concluir nossa análise, ficou evidente que manter a área dentro da companhia é o melhor para os clientes e sócios, bem como para os funcionários;, declarou Meg Whitman, presidente da empresa. ;Estamos comprometidos com o negócio de sistemas pessoais e juntos somos mais fortes;, completou.